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Máquina ‘dois em um’ revoluciona limpeza das florestas portuguesas

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Máquina ‘dois em um’ revoluciona limpeza  das florestas portuguesas Empty Máquina ‘dois em um’ revoluciona limpeza das florestas portuguesas

Mensagem  Admin Qui 8 Nov 2012 - 23:49

Máquina ‘dois em um’ revoluciona limpeza  das florestas portuguesas Limpezaflorestasnatura
António Ramos e José Figueiredo junto da nova máquina

Equipamento corta e acondiciona mato para o tornar biocombustível

Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) acaba de desenvolver uma máquina de corte e acondicionamento de biomassa sem comparação com os enormes e caros equipamentos para limpeza florestal existentes no mercado mundial.

O novo equipamento é um verdadeiro 'dois em um' para a limpeza da floresta. Primeiro corta o mato, reduzindo drasticamente o risco de incêndio. Depois, acondiciona a biomassa para que esta possa ser facilmente transportada para fora do terreno e rentabilizada como biocombustível. Se a estas duas funcionalidades únicas numa só máquina juntarmos o facto de ter o tamanho ideal para facilmente ser acoplada e manobrada por um qualquer tractor agrícola, então temos o engenho perfeito para os milhares de pequenos e médios proprietários florestais portugueses.

“Termos a possibilidade de cortar e acondicionar a biomassa dos matos florestais através de uma só máquina facilita um trabalho contínuo, mais rápido e eficaz”, afirma José Figueiredo, investigador do departamento de Ambiente e Ordenamento da UA e um dos criadores do mecanismo.

Através de lâminas de corte, de um rolo com dentes que arrasta o material lenhoso para o interior da estrutura e de um segundo rolo que permite a sua saída devidamente acondicionada, a máquina, à espera de empresas interessadas na sua produção, permite actuar em qualquer tipo de terreno.

“O equipamento faz um corte contínuo de arbustos através de lâminas móveis alternadas e, através de um rolo de saída, acondiciona a biomassa para que possa depois ser aproveitada”, descreve António Ramos, investigador do departamento de Mecânica da UA, outro dos responsáveis pelo projecto.

A equipa da UA quer, no futuro, que os resíduos florestais - “um recurso que tem sido pouco valorizado por falta de equipamentos específicos adequados ao processo” - deixem de ser combustível nos incêndios para passarem a sê-lo em sistemas de aquecimento de edifícios.

Fonte:Ciencia Hoje
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