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Portugal tem 3º melhor desempenho em políticas de alterações climáticas entre os 58 países mais industrializados, segundo CCPI 2013

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Mensagem  Mandrágora Sáb 15 Dez 2012 - 18:13


Portugal tem 3º melhor desempenho em políticas de alterações climáticas entre os 58 países mais industrializados, segundo CCPI 2013 Ccpi2013

Portugal tem 3º melhor desempenho em políticas de alterações climáticas entre os 58 países mais industrializados, segundo CCPI 2013

O Climate Change Performance Index (CCPI) é um instrumento inovador que traz maior transparência às políticas climáticas internacionais. O índice é da responsabilidade da organização não governamental de ambiente GermanWatch e da Rede Europeia de Ação Climática. A Quercus, que integra este Rede, colaborou na avaliação qualitativa pericial efetuada a Portugal. O anúncio foi feito no dia 3 de Dezembro, efetuado na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP18), que teve lugar em Doha no Qatar.

Portugal ficou classificado em 6º lugar (onde os 3 primeiros não foram atribuídos) em termos de melhor desempenho relativamente às políticas na área das alterações climáticas numa classificação que compara este desempenho de 58 países que, no total, são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia. Na prática Portugal é o 3º melhor país, na medida em que, tal como ano passado, os três primeiros lugares estão vazios, por se considerar não haver por agora nenhum país merecedor do pódio no que respeita à proteção do clima. O objetivo do índice é aumentar a pressão política e social, nomeadamente nos países que têm esquecido o trabalho nacional no que respeita às alterações climáticas.



Após sete anos, o CCPI2013 tem uma nova estrutura, considerando pela primeira vez as emissões associadas à desflorestação e também atribuindo uma ponderação diferente aos indicadores individuais considerados, com maior enfoque à política nas áreas das energias renováveis e eficiência energética, por se considerar que estas são as principais vias para a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa (GEE).


A metodologia revista é centrada principalmente em indicadores objetivos: 80% da avaliação é baseada em indicadores de emissões (30% função dos valores de emissões e 30% função da evolução recente das emissões), eficiência (5% relacionado com nível de eficiência energética e 5% com a evolução recente), e ainda o recurso a energias renováveis (8% em função da evolução recente e 2% função do peso do total de energia primária de fontes renováveis). Os restantes 20% baseiam-se na avaliação de mais de 230 peritos dos países analisados, tendo a Quercus intervindo neste critério.

Na opinião dos peritos, há uma insatisfação generalizada em relação às medidas tomadas por cada país para assegurarem à escala global um aumento de temperatura inferior a 2ºC, em relação à era pré-industrial.

Portugal consegue o melhor resultado de sempre

Neste oitavo ano do CCPI, Portugal consegue o melhor lugar de sempre, subindo oito posições de 14º para 6º lugar, pela redução no uso de combustíveis fósseis devido à crise e pelos resultados da política energética, principalmente devido ao investimento nos últimos anos em energias renováveis.

Portugal obtém neste índice de 2013 a classificação geral de "bom" (não há nenhum país com "muito bom". Nos critério nível de emissões, evolução de emissões, eficiência e política climática o resultado foi "moderado", e no critério de evolução de emissões o resultado foi "bom". É pela consistência de valores nos vários critérios por comparação com outros países que o resultado final viria a ser considerado "bom", permitindo obter uma das primeiras posições.

Países marcantes no índice

Os melhores lugares (a começar no 4º lugar, dada a ausência dos três primeiros) foram para três países europeus - a Dinamarca, a Suécia (anterior líder na 3ª posição), e Portugal (considerado a maior surpresa do índice), à frente ainda da Suíça (7ª) e Alemanha (em 8º lugar). Os piores países são o Canadá, Cazaquistão, Irão e Arábia Saudita.


A Dinamarca apresentou o melhor desempenho pela sua recente tendência de redução das emissões e por uma política climática considerada excecionalmente positiva. Na União Europeia, a Holanda substitui a Polónia no pior desempenho. Já o Brasil tem uma das maiores quedas ao passar de 7º lugar para 33º devido à desflorestação e à avaliação da sua política climática. A Índia recuou seis lugares dada a forte tendência de aumento das suas emissões. Já o desempenho da China melhorou três lugares (de 57º para o 54º lugar) pois apesar do aumento de emissões há alguns aspetos positivos na área da eficiência que permitem melhorar a sua posição. Os Estados Unidos da América (em 43º lugar) melhoraram nove posições à custa da crise económica e também da redução do uso de carvão.

Pode consultar o relatório aqui.

Fonte: Quercus
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